retrato baço
O monitor é branco. E as teclas, na pressão fluida e fácil, nas palavras deslizando dedos. Uma inclinação suave do corpo sobre a máquina, e domina-se a luz que fere os olhos. Dá-se um nome a uma personagem, inventam-se segredos. Mas nem sequer o mistério é definitivo, quando é gravado, ainda quase invisível.
Porque, de longe, um retrato desfocado mantém o sonho aberto, a prosa renovável.
1 Comentários:
obrigado pela apreciação. Lindo blog, o seu. Talvez pela letra minúscula e pela capacidade de "cortar as coisas inúteis"
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