in branco no branco, Eugénio de Andrade
É um lugar ao sul, um lugar onde
a cal
amotinada desafia o olhar.
Onde viveste. Onde às vezes no sono
vives ainda. O nome prenhe de água
escorre-te da boca.
Por caminhos de cabras descias
à praia, o mar batia
naquelas pedras, nestas sílabas.
os olhos perdiam-se afogados
no clarão
do último ou do primeiro dia.
Era a perfeição.
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial