Manoel de Oliveira e o automóvel
Não me esqueço nunca de uma entrevista de Ana Sousa Dias a Manoel de Oliveira, em que ela, às tantas, lhe pergunta qual era o seu carro preferido. Ele pensa, pensa, hesita e depois, como se respondesse a uma questão essencial, menciona o Bugatti.
Claro que era uma questão essencial, que o levou a reflectir alguns segundos, até se afirmar na preferência pelo Bugatti, um assunto tão importante como uma opção cinematográfica ou de vida.
Claro que era uma questão essencial, que o levou a reflectir alguns segundos, até se afirmar na preferência pelo Bugatti, um assunto tão importante como uma opção cinematográfica ou de vida.
Às vezes encontramo-nos num objecto, ou no caminho que percorremos até encontrar esse objecto.
Ficou-me um certo Bugatti que eu já trazia debaixo de olho. E, em homenagem ao Mestre, deixo alguns Bugattis encontrados aleatoriamente na net.
1 Comentários:
Amigo Ferra
Eu também fiquei a adorar os Bugatti deppois de ter visto um filme sobre a vida de Isadora Duncun onde ela morre num carro desses como explica o texto abaixo.Se calhar o Manuel também viu esse filme.
[...]
"Se encontraba absorbida por esta tarea cuando, el miércoles l4 de septiembre de 1927, decidió tomarse un respiro y dar un paseo en su Bugatti. El dramático accidente tuvo lugar cuando el automóvil recorría veloz la Promenade des Anglais: su largo chal rojo, el mismo que había agitado ante la multitud que la esperaba a su regreso de la Unión Soviética, se enredó en los radios de una de las ruedas posteriores del automóvil; Isadora no pudo liberarse del abrazo homicida y murió estrangulada. Ni siquiera ella hubiera podido imaginar un final más acorde con su existencia extravagante y romántica."
[...]
J.J.
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial