o funcionamento dos marcadores
Já algumas vezes coloquei aqui "posts" sobre separadores. Agora seguem-se marcadores. Dão muito jeito porque marcam a página onde se vai na leitura ou assinalam a localização de alguma passagem que se queira ter em conta.Vejamos um exemplo:
Pesca à Linha
«Antigamente era tudo mais simples. Eu chegava-me ao rochedo, saltava para aquela ponta exuta que nem a mais traiçoeira das ondas consegue atingir, pousava o saco e o farnel e o balde com isco, ...»
Eu não posso dizer vou em isco, depois continuo. Mas uma pessoa pode mesmo ficar agarrada ao isco, ou seja, presa ao livro, como é o caso.
O mesmo se passa na última narrativa do livro, com o título
O que está no meio não interessa
«Era uma vez e foram felizes para sempre»
Admirável esta capacidade de José Mário Silva de lidar com o essencial, as coisas "inúteis" foram cortadas. Inutilia truncat, alguma voz lhe diz, o que vem de encontro a pensamentos e gestos que também partilho e já viram a luz neste funcionamento de certas coisas.


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