quinta-feira, março 16, 2006

tatuagem de alecrim

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foto AF, 2005

Eram verdes os cães, perseguidores inalteráveis, ladravam e saltavam no espaço, fugindo. Ela contornou o peito de tiras negras de veludo, numa prisão perpetuada sobre a água e o sol abriu uma fenda, desvendou-lhe os braços tatuados de alecrim. E o vento a envolvia e reduzia, neste súbito encontro, na água do rio, lá em baixo, ao longe.

1 Comentários:

Às 11:02 PM , Blogger aDesenhar disse...

se a tatuagem cheira a alecrim!
gosto
:)

 

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