sábado, abril 08, 2006

Abel Salazar: aviso daquilo que não acontece















Não é que ontem fui ao Centro Cultural de Belém para ver os duzentos e cinquenta desenhos de Abel Salazar e a exposição tinha sido adiada!? E eu, que recebo a programação do CCB, não dei pelo adiamento. Resultado: deslocação, procura de estacionamento, perda de tempo...
Não se faz, podiam ter dito alguma coisa. O meu e-mail não devia servir apenas para o CCB me avisar daquilo que vai acontecer. Devia também servir também para ser avisado daquilo que não vai acontecer.

E se as nossas caixas do correio estivessem cheias de avisos daquilo que não vai acontecer?


PS – No CCB, deixei uma reclamação, porque quando me lamentava à funcionária, na minha desilusão, ela automaticamente me colocou um livrinho para reclamar. Com a institucionalização do uso daquele livrinho para descarga de raivas, as reclamações banalizaram-se, até porque a respostas são quase sempre para dar razão ao reclamante, com promessas de que, no futuro, haverá mais cuidado.
Os programas de Março tinham uma fotocópia agrafada com a respectiva alteração, havia um cartaz da exposição com datas novas num expositor acrílico muito danificado, enquanto ali ao lado ficava uma vitrina vazia. Se Abel Salazar fosse mais mediático, teria outra atenção. Quem não aprece nos écrans...

2 Comentários:

Às 10:39 AM , Blogger aDesenhar disse...

casos como este acontecem com frequência um pouco por todo o lado! as nossas caixas de correio acabam por ficar cheias de publicidade indesejada e por vezes inutil.
Só nos resta um livro de reclamações, sem efeito prático, para possiveis alterações de funcionamento de serviços mas lamentávelmente não passam de meros "muros de lamentações".
E assim vai o CCB e não só, gerindo a nossa cultura com o seu "exército" de incompetentes.
A nós resta-nos ir fazendo o barulho
necessário, para ir incomodando e fazer com que a água mole faça algum efeito em pedra dura.

:)

 
Às 3:57 AM , Blogger R.O. disse...

António: De Abel Salazar lembro sempre esta frase:
"Um médico que só sabe de medicina nem de medicina sabe".
Brilhante não é? E adapta-se bem a certos gestores das coisas públicas.

 

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