sábado, agosto 29, 2009

Googles







Às vezes há certos sinais de Google que merecem destaque, em vez de deixarmos que a criatividade se transforme em hábito.

Olhar também pode ser criar.
E, já agora, é bom saber que, muitas vezes, olhamos, só porque nos dizem para olhar.

domingo, agosto 16, 2009

homenagem às férias



Uma das questões que se coloca ao HUMOR é a perenidade do "sketch". Tal como na poesia satírica, na sua afinidade com a poesia de circunstância. Se o efeito do conteúdo se prolonga para além da circunstânca, então sim, estamos em presença de alguma coisa com valor, porque não fica apenas circunscrita ao momento. Se se fica apenas pela circunstância, há quase sempre o mérito de fornecer refrentes históricos de maneira eficaz.

Este pode ser um critério de avalição do HUMOR, que recentemente tem estado na ordem do dia.

O desaparecimento de Raúl Solnado impulsionou esta reflexão.


sábado, agosto 15, 2009

Para refrescar





A ventoinha foi comprada na Remar, uma ONG cujas iniciais significam reabilitação de marginalizados.
Tenho por hábito visitar estes templos do second hand* onde se encontra sempre o inesperado. Inclui-se também a Reto – Associação Reto à Esperança, com idênticos fins. Mas não basta ir a estes e a outros sítios apenas uma vez, é necessário voltar e ver o que vai aparecendo, ou seja, de que passados e objectos as pessoas se querem libertar, mobiliário, roupa e memórias incluídas.
Esta ventoinha é um objecto dos sixties no seu melhor. Exigiu limpeza e oleamento, mas funciona impecavelmente em três velocidades.
E refresca.

Quase me apetece dizer: coloquem o vídeo em full screen, liguem o som e aproximem-se do monitor.



* ver nota sobre o post anterior

A (re)conversão das coisas
















"Cash Converters" é uma cadeia de lojas em regime de "Franchising". Pagam impostos e passam facturas, ao contrário de outras empresas second hand. Para se vender lá qualquer coisa identificam uma pessoa toda.
E produzem marketing da natureza desta imagem, uma tentação para incautos venderem guitarras e outros instrumentos, para os converterem no tal cash.
Sem mais comentários.

Nota – Utilizo propositadamente a expressão inglesa second hand, porque o second hand é uma "instituição" tipicamente britânica, que tem um regime de aceitação de donativos, para depois serem vendidos com fins solidários.
É o caso da cadeia mais conhecida, a
Oxfam, a par de outras, como as de auxílio aos idosos, ao combate ao cancro, à protecção dos animais. Têm ainda a vantagem de patrocinarem trabalho voluntário nas comunidades para pessoas de uma certa idade com tempo disponível.
Em plena crise, alguns queixam-se da concorrência, nomeadamente no que respeita a livros.